Originalmente postado por Henry Franken*, no blog da BiZZdesign - Tradução autorizada Nas postagens anteriores desta série, discutimos a forma como vemos o trabalho da estratégia e os tipos de modelos que podem ser usados, e como o Canvas de Modelo de Negócio deveria ser o ponto focal para o trabalho de arquitetura. Nesta postagem, mostraremos que a arquitetura corporativa é a ferramenta para ir da estratégia e dos modelos de negócio para a execução. A Natureza do Trabalho de Arquitetura CorporativaVárias definições e frameworks têm sido propostos no campo da Arquitetura Corporativa. Enquanto algumas definições são de alguma forma abstrata, e focam em coisas como estrutura com uma visão, ou restrição normativa da liberdade de desenho, nós temos uma visão pragmática do que é a Arquitetura Corporativa realmente é:
Ligando o Canvas com a Arquitetura CorporativaTraduzir o canvas para a linguagem ArchiMate ajudará a analisar o impacto do novo modelo de negócios em desenvolvimento sobre o atual estado de coisas na organização. Isto pode ser visto como parte da Fase A-Visão do TOGAF ADM, e deveria disparar análises mais detalhadas nas fases subsequentes. Isto não é tão difícil como pode parecer inicialmente. Por exemplo:
Traduzir o canvas para um modelo ArchiMate é, naturalmente, apenas o primeiro passo. As fases normais do TOGAF ADM e suas técnicas, incluindo roteirização, gerenciamento de riscos, etc. podem ajudar a garantir uma implementação de sucesso.
Fechando o CircuitoO padrão TOGAF tem uma ferramenta excelente para lidar com os riscos deste processo. A Avaliação de Prontidão para a Transformação Corporativa (Enterprise Transformation Readiness Assessment) mantém projetos de transformação de negócios nos trilhos, garantindo que as novas estratégias e modelos de negócio são implementados se, e somente se, a organização estiver pronta para a execução.
Se a organização não estiver pronta para uma mudança em larga escala, ou se a proposta de mudança se mostra muito arriscada para ser implementada, então a natureza iterativa e incremental do TOGAF ADM vem em nosso auxílio: nestes casos, é mais sábio que as organizações voltem para a prancheta e deem uma nova e cuidadosa olhada no seu modelo de negócios.
Na próxima, e última, postagem desta série, apresentaremos um pequeno estudo de caso que ilustra os conceitos e técnicas apresentados até aqui.
* Henry Franken é fundador e diretor da BiZZdesign, empresa líder em ferramentas para modelagem da arquitetura corporativa, representada no Brasil pela Centus Consultoria.
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