Originalmente postado por Marc Lankhorst*, no blog da BiZZdesign - Tradução autorizada Na postagem anterior desta série, escrevemos sobre a organização do seu repositório de modelos de acordo com os domínio de negócios, aplicativos e tecnologia. Também explicamos a necessidade de criar modelos separados para os estados atual e futuro, e a separação entre conteúdo e visão dos modelos. Nesta postagem, temos mais algumas coisas a acrescentar nos tópicos de nomeação e convenções de modelagem, bem como aconselhar sobre como estabelecer uma estrutura de governança e garantia da qualidade em torno dos seus modelos.
4. Definindo nomeação e outras convenções de modelagemPara ser capaz de encontrar qualquer coisa em um modelo de larga escala, você tem que saber o que você está procurando. Em linguagem simples, você precisa saber como as coisas são chamadas - e como elas são nomeadas - no seu modelo. Por isso é essencial definir convenções claras de nomeação. Organizações diferentes terão seus próprios esquemas específicos de nomeação, de forma que nenhuma convenção universal é aplicável.
De qualquer forma, existem dicas comuns que podem ajudá-lo a criar seu próprio processo de nomeação:
5. Estabeleça um "comitê editorial"Para criar colaboração em organizações grandes e federadas, você não pode confiar em controles simples de cima para baixo, a partir de um departamento central. Deve haver espaço para variações locais simplesmente porque, em grandes organizações, nenhum padrão vai se ajustar a todas as situações.
De qualquer forma, você precisa de coordenação entre os diferentes departamentos e domínios, para garantir que suas formas de trabalhar são compatíveis, e para compartilhar e se beneficiar das experiências dos outros, de forma que você possa construir sua própria biblioteca das melhores práticas da sua empresa.
Trabalhando em empresas grandes e complexas, temos visto que é útil criar algum tipo de "comitê editorial", composto por especialistas em modelagem e arquitetura representativos das diferentes áreas da organização. Eles podem encontrar formas compartilhadas de trabalhar, além de outros pontos comuns entre suas arquiteturas (tais como as convenções de modelagem e estruturação mencionadas anteriormente), e podem treinar e orientar seus colegas menos experientes na aplicação destas práticas para promover modelos de alta qualidade.
No entanto, o "comitê editorial" não é o mesmo que o seu comitê de arquitetura, que decide em relação ao conteúdo arquitetural em si. Ao invés disso, este comitê editorial supervisiona a maneira como as arquiteturas são modeladas e descritas. Estas são duas competências distintas: uma boa arquitetura pode ser descrita de forma pobre, e uma arquitetura pobre pode ser bem documentada. Tenha a certeza que os dois são bem feitos.
6. Descreva responsabilidades claras, direitos de acesso, grupos de usuários e procedimentosEm grandes organizações, você deve ter muito claro quem faz o que, e quem tem acesso a qual material. Se todo mundo pode editar qualquer coisa nos seus modelos de arquitetura, você pode adivinhar o que acontecerá! As coisas podem ser movidas, alteradas, e até mesmo modelos inteiros podem ser excluídos.
Em geral, não recomendamos esconder partes da arquitetura (a não ser que haja razões específicas de segurança e confidencialidade). Os arquitetos devem ser confiáveis para ver o trabalho de seus pares e fazer bom uso dele. No entanto, você provavelmente precisará limitar o acesso para gravação apenas para as pessoas que têm o papel definido de criação e atualização de modelos. De outra forma, seus modelos rapidamente se tornarão uma bagunça!
Uma maneira de fazer isso é organizar o trabalho nas arquiteturas de estado futuro em projetos, cada um com seus respectivos modelos, como descrito acima. Equipes de projeto têm o direito de mudar os modelos no projeto, mas os resultados só são publicados no repositório geral da arquitetura quando eles estão suficientemente prontos, de acordo com a decisão de um arquiteto líder ou tomador de decisão dentro da organização.
O Enterprise Studio Team Platform suporta os diferentes projetos, papéis e direitos para os desenhistas e líderes de desenhistas da sua organização, e oferece a funcionalidade de grupos de usuários que podem ser organizados em equipes de projetos. Mais ainda, a funcionalidade de fluxo de trabalho disponível no Portal HoriZZon permitem que você crie fluxos de trabalho de revisão e aprovação para organizar o processo de desenvolvimento da arquitetura. Para saber mais sobre o Enterprise Studio, o Team Server e o Portal Horizon, entre em contato com a Centus Consultoria e peça uma demonstração.
* Mark Lankhorst é Gerente de Consultoria & Evangelista-Chefe de Tecnologia da BiZZdesign, empresa líder em ferramentas para modelagem da arquitetura corporativa, representada no Brasil pela Centus Consultoria. |